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Governança corporativa na prática

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Todo jogo possui as suas próprias regras, certo? Dessa forma, não jogamos um jogo e vencemos sem seguir essas regras. Mesmo que essas regras estejam implícitas, já incorporadas, devem ser seguidas para obtermos êxito. A metáfora pode ser aplicada à ideia e governança corporativa, pois há diversas regras que dão mais sentido à rotina a ser seguida pelo negócio para que você, enquanto empresa, chegue ao sucesso almejado. Tais regras garantem a agilidade, transparência e autonomia das atividades de sua companhia, independentemente do tamanho da sua organização. Existem algumas questões que são caras à governança corporativa: Quando é a reunião? Quem participa da votação? Quem dá a palavra final? Quem aprova o orçamento?

Nesse sentido, crescer apoiando-se em estratégias da governança corporativa, dentre outras coisas, significa a busca pelo aprimoramento e aperfeiçoamento dos processos relacionados à administração do seu negócio, e, desse modo, tais práticas aplicam-se à todas as tomadas de decisões estratégicas, como, por exemplo, iniciar um novo projeto ou no caso de impasse entre os sócios e a diretoria. Sem a governança corporativa é bastante difícil lidar com situações em que há discordância entre os sócios. Pode-se entender que a estratégia em questão “põe ordem na casa”, sendo indispensável desde o início, visto que você terá menos trabalho se investir nela logo de cara. Companhias que acionam a governança costumam ter mais credibilidade junto aos investidores. 

Governança corporativa na práticaGovernança corporativa na prática

Certos dispositivos são necessários para que a governança possa ser colocada em prática. Eles são a criação de diretorias temáticas de caráter financeiro, comercial, fiscal, dentre outras possibilidades; a instauração de um Conselho Administrativo e/ou de um Conselho Consultivo; entregas de relatórios a serem feitas de forma periódica; adesão às melhores ferramentas de gestão empresarial; realização de auditorias internas, e, também, independentes (externas), dentre outros. 

A fim de que seja possível implementar a cultura da governança corporativa em seu negócio é preciso que, primeiramente, você, enquanto gestor, saiba quais valores são essenciais e que precisam ser mantidos. É comum que, normalmente, a cultura corporativa de uma companhia se funde a partir de valores que prezam pela responsabilidade, transparência e eficiência, para, após, criar estruturas específicas para implementar esses valores. É sobre essas estruturas específicas que iremos discutir no post de hoje.

O estabelecimento de uma hierarquia que seja claraO estabelecimento de uma hierarquia que seja clara

O primeiro passo para que a governança corporativa seja uma realidade em seu negócio é a criação de uma estrutura hierárquica, e, para isso, é preciso que ela seja clara e objetiva, pois, do contrário, será ineficiente. Nesse sentido, é de suma importância que os funcionários e as equipes do seu negócio saibam, claramente, a quem devem responder e reportar. No caso de colaboradores que exercem mais de uma função em times distintos, é crucial que se saiba que ele ao receber demandas e pedidos de diferentes pessoas, pode ter a sua capacidade de entrega comprometida.

Assim sendo, a criação de uma estrutura hierárquica clara e objetiva é fundamental, pois esse colaborador precisa ter claro em mente quem ou quais são os seus líderes, ou seja, a quem deve reportar, pois é apenas dessa forma que pode alinhar as suas atividades e definir prioridades. Além disso, uma pessoa, na figura de um presidente, é o responsável pela decisão final em uma situação de impasse. Já no caso de uma diretoria que preza pela igualdade de papéis, o cargo de presidente ganha uma outra tônica, e, com isso, ele passa a ter uma espécie de rotatividade.

Realize reuniões para acompanhar e registrar projetosRealize reuniões para acompanhar e registrar projetos

Outra medida recomendada para que a governança corporativa seja estimulada é a realização de reuniões periódicas entre as equipes, sócios e entre o Conselho Administrativo e/ou Conselho Consultivo, quando forem formados. É imprescindível que nessas reuniões a serem realizadas periodicamente acompanhe-se os projetos, bem como deve-se passar as novas diretrizes da empresa e propor planos de ação referentes às metas e indicadores. Trata-se de uma forma de manter o controle administrativo do seu negócio de forma mais eficiente, acompanhando, nesse processo, o progresso. Arquivar os registros arquivados em atas é crucial, pois novos investidores irão querer avaliar todos os aspectos do negócio. Esses documentos junto aos balanços financeiros, projeções e demais registros são essenciais à prestação de contas aos sócios e fundamentam decisões dos sócios.

Crie um Conselho ConsultivoCrie um Conselho Consultivo

O Conselho Consultivo facilita o compartilhamento de experiências e fomenta sugestões para a empresa, reunindo profissionais que possuem mais bagagem e perfis distintos, que já passaram por desafios semelhantes aos seus. Conversar, periodicamente, com a direção da empresa é essencial, apontando possíveis dificuldades que podem impedir o crescimento, isto é, o Conselho Consultivo orienta as tomadas de decisões. É composto por três a cinco pessoas que inspiram confiança e que são capazes e estão dispostas a ajudar ao menos em algumas vezes ao ano (a frequência é definida pela governança). Analisa-se termas diversos e preza-se pelo aumento da eficiência, inovação e relevância no mercado. É um Conselho diferente do Administrativo. Ambos são importantes e não devem ser confundidos. O Administrativo pode ser formado posteriormente e o Consultivo pode ajudar desde o começo do negócio.

Invista na transparência e qualidade das informaçõesInvista na transparência e qualidade das informações

A transparência é um dos pilares da governança corporativa, e, como tal, é uma poderosa vantagem competitiva. Companhias que fazem bom uso das práticas de governança são mais bem vistas no mercado, uma vez que transpassam a sensação de transparência, porque fazem uso de mecanismos internos para a resolução de conflitos. É comum que, em muitas das vezes, a empresa deixe de crescer e de tomar boas decisões em razão da resistência dos sócios em relação à flexibilização do negócio, tendo dificuldade para acompanhar as tendências do mercado e manter o controle efetivo do quadro de equipes e colaboradores sob sua responsabilidade, o que prejudica as suas chances de sobrevivência, bem como diminui a sua eficiência administrativa.

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