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Pesquisa global revela como o uso da inteligência artificial pelas ONGs afeta a percepção da sociedade

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Inédito, o levantamento ouviu mais de 6 mil participantes em 10 países – Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão, Polônia, Quênia, Reino Unido e Turquia.

A crescente integração da inteligência artificial nas operações diárias das organizações do Terceiro Setor tem gerado tanto entusiasmo quanto preocupações em todo o mundo. Tal realidade ficou patente com a pesquisa “O que pensam as pessoas sobre o uso de IA por ONGs”, realizada pela ONG britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis).

 

Inédito, o levantamento ouviu mais de 6 mil participantes em 10 países – Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão, Polônia, Quênia, Reino Unido e Turquia –, revelando aspectos sobre as percepções do público em relação ao uso da IA pelas entidades beneficentes. Os resultados fornecem uma visão abrangente das oportunidades percebidas, bem como das preocupações levantadas pela adoção da IA no setor de caridade.

Apesar do reconhecimento das oportunidades potenciais que a IA pode trazer, a pesquisa destacou que as preocupações com os riscos associados ao seu uso estão presentes na mente do público. Enquanto 37% dos entrevistados, os benefícios do uso da IA superam os potenciais riscos, 22% afirmaram o contrário.

Os participantes expressaram inquietação em relação a sete riscos específicos, percebidos como os mais prováveis de ocorrer. A redução da força de trabalho e as violações de dados estão no topo da lista, com diferentes países destacando preferências distintas em relação a esses riscos.

Apesar das preocupações, a pesquisa revelou ainda que o público reconhece amplamente as oportunidades que a IA pode trazer para o Terceiro Setor.

Outro aspecto crucial destacado foi a importância da transparência e comunicação por parte das organizações e em relação ao uso da IA. Ficou claro que existe um forte desejo de entender como as ONGs estão empregando a inteligência artificial para alcançar seus objetivos.

No ranking por países, o Brasil ficou em segundo lugar entre os que acreditam que os benefícios do uso da IA superam os riscos (30%), ficando atrás do Quênia (44%).

As oportunidades mais destacadas pelos brasileiros foram a possibilidade de auxiliar mais pessoas (29%), a capacidade de rápida resposta a emergências (22%) e a tomada de decisões mais precisas a partir da análise de dados (16%).

“Os achados deste estudo são ricos para aprofundarmos o debate sobre o uso da IA no Terceiro Setor no Brasil, com a responsabilidade e ética que o tema exige”, afirma a gerente de comunicação e conhecimento do Idis, Luisa Lima.

 

Fonte: Rede Filantropia

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