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Economia do país preocupa 71% dos brasileiros

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Consumidores estão atentos aos gastos e finanças pessoais, revela pesquisa; pandemia alterou os hábitos da população

ACovid-19 mudou os hábitos da população em todo o planeta, inclusive em relação ao consumo, aos cuidados com a saúde e a própria percepção sobre a vida daqui em diante. Pesquisa feita com consumidores brasileiros mostra que 69% dos entrevistados afirmam que os valores e a maneira como encaram a vida mudaram desde o começo da pandemia e mais da metade demonstrou extrema preocupação com a própria saúde e a de seus familiares.

Em relação ao bolso, 51% dos brasileiros estão bastante preocupados com as suas finanças e 40% afirmaram ter alguma preocupação, sendo que apenas 9% disseram que não estão preocupados com os gastos. Outro dado relevante é que a grande maioria da população – 71% – está extremamente preocupada com os rumos da economia brasileira.

Os números fazem parte do EY Future Consumer Index 2021 (FCI), estudo produzido pela EY-Parthenon. O levantamento foi realizado no fim de 2021, com base em entrevistas feitas em 21 países. No Brasil, foram ouvidos 1.022 consumidores, entre homens e mulheres de todas as classes sociais e em diversas regiões.

“Os dados mostram que o impacto emocional da pandemia na população brasileira foi muito grande. Com uma alta preocupação com suas finanças pessoais, já era de se esperar que o consumidor brasileiro iria repensar e focar os seus gastos com produtos e serviços que realmente importam”, explica Frederico Mascarenhas, consultor da EY-Parthenon.

Ainda como efeito da pandemia, período em que o e-commerce ganhou muita força no Brasil, mais de 60% dos brasileiros entrevistados estão priorizando empresas que tenham o produto disponível e com possibilidade de entrega em casa (delivery). O consumidor também está priorizando qualidade, optando por produtos e serviços que proporcionem saúde e bem-estar. Independentemente da classe social, o preço é um fator que pesa muito no momento de decisão da compra, de acordo com o FCI.

“As empresas precisam atuar ativamente dentro do seu ecossistema de parcerias ou até mesmo expandir sua fronteira de atuação para garantir que os produtos desejados pelo cliente estejam disponíveis a qualquer momento e habilitados para serem entregues em qualquer lugar”, diz Mascarenhas.

A pesquisa também quis saber o comportamento do consumidor no futuro e sua preocupação com a sustentabilidade. Entre os brasileiros ouvidos, 54% querem comprar apenas de marcas alinhadas aos seus valores e 53% planejam reduzir ou mesmo cancelar compras de empresas que não tenham um plano para neutralizar suas emissões de carbono até 2030. Outros 65% não pretendem comprar produtos dos quais não precisam no momento, mesmo que isso implique em perder as últimas tendências da moda.

“Diante de tantas mudanças provocadas pela pandemia, é importante que as companhias reavaliem bem a formação dos ecossistemas em que estão inseridos. A empresa e seus parceiros comerciais estão conseguindo atender as expectativas? São discussões importantes porque ajudam as organizações a fazer ajustes de percurso e alinhar as suas práticas e valores para satisfazer os novos hábitos de consumo após a Covid-19”, afirma Mascarenhas.

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